Para Pensar ....

" Gosto de ser homem, de ser gente, porque não está dado como certo, inequívoco, irrevogável que sou e serei decente , que testemunharei sempre gestos puros, que sou e que serei justo, que respeitarei os outros que não mentirei escondendo seu valor porque a inveja de sua presença no mundo me incomoda e me enraivece. Gosto de ser homem, de ser gente, porque sei que a minha passagem pelo mundo não é predeterminada, preestabelecida. Que o meu "destino" não é um dado mas algo que precisa ser feito e de cuja responsabilidade não posso me eximir. Gosto de ser gente porque a História em que me faço com os outros e de cuja feitura tomo parte é um tempo de possibilidades e não de determinismo. Daí que insista tanto na problematização do futuro e recuse sua inexorabilidade".
Paulo Freire























quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Você é um professor Digital ????



O que é necessário para um professor estar incluído digitalmente? Se você pensou que basta saber operar a parte técnica, digitar textos, jogar games ou bater -papo, errou. É preciso que o professor se aproprie das ferramentas, saiba usá-las a seu favor e coloque seus alunos a produzir com elas. Para isso são necessários alguns hábitos rotineiros em relação ao uso do computador e, especialmente, da internet.


FAÇA O TESTE
1. Possui um endereço de e-mail e 0 utiliza pelo menos duas vezes por semana (o ideal seria fazê-lo diariamente)?

2. Possui um blog, um site ou uma página atualizável na Internet onde regularmente produz, socializa e confronta seu conhecimento com outras pessoas?

3. Participa ativamente de um ou mais “grupos de discussão”, fórum ou comunidade virtual ligada à sua atividade educacional?

4. Possui algum programa de troca de mensagens on-line, como o MSN, com, no mínimo, dois colegas de profissão em sua “lista de contatos” e usa para fins profissionais pelo menos uma vez por semana, em média?

5. Assina algum periódico on-line (mesmo que gratuito) sobre notícias e novidades relacionadas à educação ou à sua disciplina específica, e o lê regularmente?

6. Prepara rotineiramente provas, resumos, tabelas, roteiros e materiais didáticos diversos usando um processador de textos (como o Word, por exemplo), uma planilha eletrônica (como o Excel) ou um programa de apresentações multimídia (como o PowerPoint)?

7. Faz pesquisa na Internet regularmente com vistas à preparação de suas aulas (no mínimo) e, preferencialmente, mantém um banco de dados de sites úteis para sua disciplina e para a educação em geral. Melhor ainda seria compartilhar esse banco de dados com colegas e alunos?

8. Prepara pelo menos uma aula por bimestre sobre um tema de sua disciplina onde os alunos usarão os computadores e a Sala de Informática de forma produtiva e não apenas para “matar o tempo”?

9. Mantém contato com o computador por, pelo menos, uma hora diária, em média?

10. Mantém-se atento para as novas possibilidades de uso pedagógico das novas tecnologias que surgem continuamente e tenta implementar novas metodologias em suas aulas?


Cada item em que você tiver resposta afirmativa vale um ponto. Se você somar mais que cinco pontos, já pode se considerar incluído no mundo digital.

Esse teste foi elaborado pelo professor José Carlos Antonio, publicado no Portal Educarede.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Nascimento de Jesus na era da tecnologia

Encontrei esse video no Youtube e achei muito interessante como seria o nascimento de Jesus na era digital.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Apresentação de Natal

Sabemos que  Natal está chegando, porém muitas pessoas não sabem o verdadeiro sentido desta festa tão bonita.
Por esse motivo na escola que eu trabalho resolvemos,  eu e outra professora do grupo V,  elaborar uma apresentação no Power Point sobre essa festa para que as crianças conhecessem o verdadeiro sentido do Natal.
Eles gostaram muito, pois muitos só se importavam em ganhar presentes e ver o Papai Noel.












sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Resenha do livro Escola Aprendente : Para além da Sociedade de Informação.

O livro Escola Aprendente de Maria Helena Bonilla aborda a expressão chamada de sociedade da informação e apresenta um paradigma da nova era onde as tecnologias ganham ênfase e significado para o ser humano. Essa obra foi lançada em 2005 pela editora Quartet e foi tema de Mestrado da autora.
Bonilla é licenciada em matemática no ano de 1988 e mestre em educação na ciência em 1997 pela UNIJUI depois fez seu doutorado em educação na universidade Federal da Bahia. Maria Helena Silveira Bonilla é professora da faculdade de educação da UFBA, pesquisadora na área de educação e tecnologias e integra o grupo de pesquisa da área de educação, comunicação e tecnologias (GEC) da FACED/UFBA.
Em seu livro Escola Aprendente é feito a comparação dos programas de sociedade da informação nos países Brasil e Portugal discutindo possibilidades de construção onde na escola as tecnologias de informação e comunicação é adotada como elemento estruturante de uma nova forma de pensar e não como apenas mais um recurso didático.  Ela aborda que a nova sociedade pressiona a educação fazendo com que esteja ligada com os novos elementos do mundo, refletindo criticamente sobre o uso das tecnologias da informação, comunicação e educação, transformando a postura do professor frente à inclusão digital na busca de articulação do novo e velho estilo, constituindo uma escola Aprendente.
Seu livro é composto por VI capítulos com 224 páginas onde o primeiro e o segundo fala sobre a informação da sociedade contemporânea, a globalização, a origem da sociedade da informação e os programas sociedade da informação no Brasil (SOCINFO) e o de Portugal fazendo uma breve descrição e também uma comparação. Nos outros capítulos a autora já traz um estudo sobre a Sociedade do Conhecimento onde os programas de informação aparecem nitidamente como forma de exclusão. Depois no capitulo seguinte ela faz um breve relato sobre o que seria uma Escola Aprendente e os seus desafios, e nos seus dois últimos capítulos ela traz uma proposta de como a escola utiliza as tecnologias na instituição de ensino e nas aulas de forma a constituir redes.
Bonilla traz no contexto do seu livro que a sociedade contemporânea vive em um processo de aceitação das tecnologias onde é necessário pensar na inserção das TICS como algo além da disponibilização de informação. Apesar das tecnologias atuais terem potencial para atender a todos, ela primeiramente pressupõe o desenvolvimento econômico e tecnológico para depois atingir o desenvolvimento social, mudando o estilo de vida das pessoas e designando uma nova época chamada de sociedade da informação.
Para a autora desde a década de 70 muitos pesquisadores vem questionando e problematizando sobre a sociedade contemporânea surgindo vários conceitos do novo tipo de sociedade da informação, onde as pessoas são profissionais equipados, por sua educação e preparação, fazendo com que a tecnologia nos aproxime do mundo computadorizado. Ela também traz em seu livro a existência dos programas de sociedade da informação em diversos países que tem como eixo principal a economia, tecnologia, educação, cultura e cidadania, porém esses programas têm motivação explicitamente industrial, onde a comunidade de baixa renda não conseguiu ter acesso e o individuo não é capaz de participar, questionar, produzir, decidir, e transformar, pois pessoas alfabetizadas no mundo digital necessitam expressar criativamente, gerar informação para que realmente esteja incluso neste processo.   
Bonilla fala que a escola, de certa forma, se fechou para as transformações sociais que ocorrem no contexto atual, pois fora dela, conceitos, valores, saberes, se estabelece e começa a emergir a partir da presença das tecnologias. Com isso o governo e unidades de ensino vêm inserindo as TICs de forma burocrática apenas para modernizar e atrair maior número de alunos. Para ela cabe a escola retrabalhar as informações dando um novo significado onde não só o aluno que aprende, mas também os professores e a própria instituição, transformando-se em uma escola Aprendente onde é possível vincular as novas e velhas tecnologias, utilizando hipertexto, interatividade, rádio, TV e celular desencadeando assim um novo processo na educação.
Ela apresenta ainda sua pesquisa realizada numa escola Ijuí (R.S), onde os professores não apresentavam familiaridade com as tecnologias e através de um projeto desenvolvido fez com que todos tivessem novo olhar, repensando na sua dinâmica de trabalho e propondo novas ações onde o uso das tecnologias estaria inserido no planejamento e no uso dos professores. Para isso foram criados os recursos de Home pages, lista de discussões, chat e outro como forma de reconfigurar as salas de aulas e as dinâmicas pedagógicas rompendo assim as barreiras da escola com o contexto cultural predominante da cibercultura, socializando os trabalhos dos alunos e dos professores com objetivo de compartilhar conhecimento, idéias e experiências.
Bonilla afirma que as Tics são fundamentais nas unidades escolares, pois permitem a conectividade, porém a chave para transformação não se encontra apenas na figura do professor, mas é necessário que a instituição acolha e assuma o uso das tecnologias nas práticas pedagógicas, na organização educativa e nos seus projetos envolvendo a comunidade, os sistemas educacionais e as políticas publicas, pois só assim iremos ter uma escola Aprendente onde o conhecimento e construído e partilhado e os membros são autônomos no processo de aprendizagem, caso contrário o modelo educacional continuará o mesmo, apenas dito mais moderno , já que utilizamos as tecnologias de informação e comunicação.   
É um livro importante, tanto para educadores como para a família que estão vivendo, com seus filhos em idade escolar.
Resenhista: Raquel Dias Almeida Muniz, aluna do Curso de Especialização em Tecnologia e Novas Educações da Faculdade de Educação da UFBA.
  

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Geração Z.


“Se você entender a Geração Internet, entenderá o futuro”
Essa é uma afirmação de Tapscott no seu livro Geração virtual e nos faz refletir como a internet revolucionou as formas de pensar, interagir, trabalhar e se relacionar no mundo que vivemos.
Estamos numa geração multifuncional em que jovens falam ao telefone, trocam mensagens de texto, baixam musicas, fazem upload de vídeos, assistem filmes, navegam no orkut, tudo ao mesmo tempo, pois já passamos da geração X para Y e agora estamos na Z.
Está geração chamamos também de geração silenciosa, pois estão sempre com fones de ouvidos, escuta pouco o que as pessoas falam e se expressam através de e-mails e mensagem via internet.
A geração Z nasceu no mundo da tecnologia e crianças e jovens que fazem parte estão acostumados a complexidade e a agilidade das informações, pois muitos são críticos, imediatista e mudam de opinião a todo momento.
Fico então pensando na escola em que estou lotada frente a esta geração onde alunos e pais não escutam muito as noticias, não navegam na internet e muito menos utilizam computador, onde a maioria não sabe ler e não tem muito interesse em aprender, pois possuem um baixo poder aquisitivo.
A única tecnologia que a maioria tem é o celular que usa apenas para receber e fazer ligações e tirar fotos.
Tentamos como professores oportunizar aos nossos alunos que eles façam parte desta geração apresentando as tecnologias na escola, desenvolvendo práticas educativas que incentive o aluno a conhecer e utilizar as tecnologias como fonte do imaginário e da aprendizagem, pois nosso desafio como educador é aprender para mudar e mudar para aprender.