VELHICE, PALAVRA QUASE PROIBIDA; TERCEIRA IDADE, EXPRESSÃO QUASE HEGEMÔNICA.
Annamaria da Rocha Jatobá Palacios
A autora traz uma reflexão sobre a palavra velhice que está sendo substituída pela terceira idade conforme os discursos utilizados nos produtos de cosméticos atuais desta nova sociedade contemporânea. Para a autora a velhice significa algo sombrio, repleta de temores de doenças e morte. Já a palavra terceira idade é uma nova fase do individuo e esse termo é sempre utilizado no nível de marketing de propagandas para conquistar o corpo perfeito e uma aparência saudável.
Na publicidade de cosmético, os termos Velhice e terceira idade, trazem valores de natureza social e política, mais o fato é que todo o indivíduo que chega a terceira idade é um sujeito cronologicamente velho estimulado e induzido a não se sentir como tal.
Atualmente terminologia Terceira Idade foi convencionada politicamente correto acompanhada da idéia de viver uma vida mais saudável, com atividades físicas para viver mais e melhor.
CORPO CYBORG E O DISPOSITIVO DAS NOVAS TECNOLOGIAS.
Homero Luís Alves Lima
O texto fala sobre as mudanças no corpo humano que vem acontecendo graças ao desenvolvimento científico e tecnológico. O surgimento de braços mecânicos, silicone, e ate a produção do coração artificial são exemplos da revolução tecnológica nos hospitais e consultórios médicos.
Para o autor a mecanização do homem e a vitalização das maquinas transgredi as fronteiras do que é vivo e o que é máquina e nos faz refletir sobre o questionamento de “onde termina o humano e onde começa a máquina?” surgindo então o pós-humano que na sua visão seria o Ciborgues que seria qualquer pessoa que tem um órgão artificial ou uma prótese implantada.
Nos nossos dias existe vários Ciborgues no nosso meio, o que precisamos é refletir sobre os perigos e prazeres das revoluções tecnológicas e da participação ativa e passiva da ciência nas nossas vidas não permitindo que a tecnologia mude a nossa essência humana.
UMA ESTETICA PARA CORPOS MUTANTES.
Edvaldo Souza Couto
Podemos dizer que somos realmente seres mutantes e Edvaldo traz nesse texto que vivemos em processo diário de metamorfose do corpo, pois diariamente tentamos modificar algo que não estamos satisfeito como um corte de cabelo ou até enfrentar uma cirurgia plástica para conquistar o corpo perfeito.
Com os grandes avanços tecnológicos o movimento de mutação está cada vez mais acelerado a fim de satisfazer a vontade e caprichos humanos que muitas vezes é de adiar o envelhecimento do corpo, pois desejamos uma vida ativa, bela e saudável.
Nesse mundo capitalista que vivemos com o grande desejo do ser humano na perfeição do corpo, são desenvolvidos técnicas, tratamento e produtos que estimule e aperfeiçoe o corpo mutante, porém poucos são os que têm acesso.
CORPO, FRAGMENTOS E LIGAÇÕES: A MICRO-HISTÓRIA DE ALGUNS ÓRGÃOS E DE CERTAS PROMESSAS .
Ieda Tucherman.
A aceleração tecnológica em campos científicos são temas de estudo da autora que descreve a invasão da biologia no mundo das maquinas, assim como da tecnologia investindo no biológico.
Segundo a autora está cada vez mais difícil separar o vivo do não vivo, natural e artificial, orgânico e inorgânico, pois várias pesquisas criam possibilidades jamais pensadas como a fertilização, implantes, clonagem etc.
A ficção cientifica invade a vida real, pois o homem não consegue viver sem as maquinas que lhe dão suporte nas tarefas diárias.
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