Para Pensar ....

" Gosto de ser homem, de ser gente, porque não está dado como certo, inequívoco, irrevogável que sou e serei decente , que testemunharei sempre gestos puros, que sou e que serei justo, que respeitarei os outros que não mentirei escondendo seu valor porque a inveja de sua presença no mundo me incomoda e me enraivece. Gosto de ser homem, de ser gente, porque sei que a minha passagem pelo mundo não é predeterminada, preestabelecida. Que o meu "destino" não é um dado mas algo que precisa ser feito e de cuja responsabilidade não posso me eximir. Gosto de ser gente porque a História em que me faço com os outros e de cuja feitura tomo parte é um tempo de possibilidades e não de determinismo. Daí que insista tanto na problematização do futuro e recuse sua inexorabilidade".
Paulo Freire























quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Dimensão Estruturante das Tecnologias



A dimensão estruturante das Tecnologias da informação que Pierre Levy denomina de tecnologias coletivas, ou tecnologias da inteligência tem incomodado muitas pessoas, principalmente educadores, pois a tecnologia tem crescido muito e mexido com o ser humano que se encontra envolvido por máquinas que muitas vezes vem a controlar as suas vidas.
Com a chegada das tecnologias a educação teve que ter novas perspectivas para implementar a sua práxis  pedagógica causando um pouco de distorção da sua aplicação, pois muitos professores usam como ferramentas somente na exposição para prender atenção dos alunos , incrementando e dinamizando as aulas na busca de  atingir seus objetivos. 
Quando pensamos em dimensão estruturante na pratica pedagógica devemos permitir ao aluno o desenvolvimento da criatividade e da construção de novos saberes interagindo com as tecnologias trabalhando no sentido de desenvolver espaços de produção e partilha de conhecimento,  onde o professor é só um mediador do processo.
Porém o uso das Tecnologias nas escolas só será potencializado se a mesma acolher e assumir nos seus projetos e na filosofia a idéia de introduzir novos modos de comunicação possibilitando ações e processos de aprendizagem a professores e alunos a fim de transformar em uma escola aprendente
Bonilla traz uma concepção de uma escola aprendente com competências novas utilizando o passado e o presente, processando informações, reconfigurando ações de modo criativo e transformador construindo redes na escola onde as tecnologias são pensadas além das ferramentas, do instrumento, pois as Tics são importante fonte do imaginário e da aprendizagem.

Um comentário:

Sebastiana Vilas Boas disse...

Olá! Raquel, vamos formar um movimento social na cibercultura, Acessando os blogs da turma e vivenciando a dimensão estruturante das tecnologias da educação?